1. A Fraude
O filme mostra como a ganância e excessos de um operador (Ewan MGregor) podem arruinar uma das instituições financeiras mais bem sucedidas e tradicionais da Inglaterra.
“O operador, sagaz, ficava no pregão da bolsa e começa a maquiar operações. Começa a tomar riscos. Mas um operador não é um tomador de risco é um executor de ordens”, diz Guilherme Benchimol.
Segundo ele, o filme mostra o lado negro da bolsa de valores. “É um filme assustador, mostra o lado inconsequente da vida de operador”. Para ele, a lição principal que o filme resgata é que a verdade aparece e que não existem atalhos. “O sucesso é conquistado subindo a escada e não pegando o elevador”, diz.
A Fraude
Ano: 1998
Diretor: James Dearden
Duração: 101 min
2- Wall Street - Poder e Cobiça
Bud Fox (Charlie Sheen) é um ambicioso corretor do mercado de ações que torna-se discípulo de Gordon Gekko, um bilionário nada ético (Michael Douglas), após passar informações privilegiadas a respeito de uma companhia aérea de capital aberto.
“O personagem de Michael Douglas é um superespeculador que começa a manipular o mercado de ações com informações mentirosas”.
Na opinião de Benchimol a lição do filme é que a falta de mecanismos de controle por parte da instituição financeira pode resultar em fraudes. “Se não tiver controle, é fácil fraudar”, diz.
Wall Street - Poder e Cobiça
Ano: 1987
Diretor: Oliver Stone
Duração 122 min
3. Wall Street – o dinheiro nunca dorme
Continuação de Wall Street – poder e cobiça, o filme traz a volta de Gordon Gekko (Michael Douglas), que sai da prisão, mas não pode mais operar no mercado financeiro. “Ele começa a usar o namorado da filha, que é do mercado financeiro, como laranja”, diz Benchimol.
Segundo o presidente da XP Investimentos, a lição principal é que não existe dinheiro fácil. “Esses filmes mostram os canalhas do mercado financeiro onde existe essa ilusão do dinheiro fácil, mas não existe e quem busca atalho se dá mal”, explica.
Wall Street – O dinheiro nunca dorme
Ano: 2010
Diretor: Oliver Stone
Duração:133 min
4. Margin Call – O Dia Antes do Fim
O filme envolve funcionários de uma empresa de investimento e se passa na fase inicial da crise financeira de 2008. Mais complicada de entender para quem não é da área financeira, a trama se passa em um período de 24 horas e a discussão ética é o foco e lição central que ficam para os espectadores.
“Bom filme sobre a crise de 2008 e o processo decisório que levou à falência muitas instituições financeiras”, diz o professor do ISE Business School, José Paulo Carelli.
Margin Call – O Dia Antes do Fim
Ano: 2011
Diretor: J. C. Chandor
Duração:107 min
5. Grande Demais para Quebrar
Também sobre a crise de 2008, o filme mistura documentário e ficção e é uma boa oportunidade para acompanhar o passo a passo da crise sob a perspectiva dos poderosos do governo dos Estados Unidos.
“Chama a atenção para o fato de que sempre há pessoas, com suas respectivas formações, por trás das mais importantes e impactantes decisões no mundo financeiro e empresarial”, diz Carelli.
Grande Demais para Quebrar
Ano: 2011
Diretor: Curtis Hanson
Duração: 98 min
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