quarta-feira, 31 de julho de 2013

Os segredos da boa gestão de empresas familiares.



Esta reportagem é um extra da matéria "Esta família é dona de uma das marcas de sorvete mais desejadas do país", publicada na edição impressa de Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

1. Definir critérios para o relacionamento da empresa com a família 
De acordo com Renata Bernhoeft, esse é um dos principais desafios enfrentados na gestão de empresas familiares. É importante ter claro para todos os membros da família quem trabalha na empresa e quem não trabalha, assim como separar o ambiente familiar do empresarial. “Muitas vezes, não notamos os problemas causados pela falta dessa separação no dia a dia, mas, no longo prazo, isso pode ser uma falha significativa para a empresa”, diz. 

2. Estabelecer regras para a remuneração 
Determinar critérios claros para a remuneração, tanto a dos executivos quanto a da família, é fundamental para manter o caixa da empresa saudável. O mesmo vale para o uso de bens e serviços da empresa.“No negócio, cada um tem um papel e uma performance. É preciso criar critérios claros para gerir a empresa”, afirma Renata. 

3. Criar um contrato de uso de marca 
Ao longo da história da empresa, podem surgir conflitos em relação ao uso e à exclusividade da sua marca. Uma das questões, por exemplo, é se os familiares podem ou não abrir empresas com marcas diferentes. Todos esses detalhes devem ser definidos pelos sócios em contrato. 

4. Criar um sistema de preparo e inclusão dos herdeiros para que se tornem sócios 
Essa é outra medida que pode ser crucial para a saúde da empresa no longo prazo, já que determina quem irá entrar na sociedade e que tipo de preparo deverá ter para isso. “É um cuidado importante, pois muitas vezes os herdeiros não têm os mesmos interesses e as mesmas visões de negócio que os pais”, diz Renata. 

5. Explorar os valores da marca 
Uma das principais qualidades de uma empresa familiar são os seus valores. Entretanto, é preciso tomar cuidado para que esses valores não se tornem engessados e limitem ou direcionem demais o posicionamento de mercado da empresa. “Os valores têm que ser uma força, não uma fraqueza”, afirma Renata. 

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