Autoconhecimento & Carreira
Autoconhecimento é fundamental para ter vida e carreira bem-sucedidas. Sem se conhecer, como o indivíduo sabe o que quer e o que o faz feliz? Se não sabe dos próprios recursos, como enxergar até onde pode ir? A partir de que ponto precisa buscar parcerias e novos aprendizados e ferramentas? Desconhecendo seus limites, ele compromete o crescimento pessoal e profissional. Muita gente fala que quer ser feliz e ter sucesso, mas não sabe dizer com clareza o que seja uma coisa ou outra.
O autoconhecimento é demandado desde o início, quando a pessoa começa a definir que rumo quer dar à sua vida. Da escolha da profissão, ao estabelecimento de metas que pretende atingir - no planejamento estratégico pessoal. Durante a caminhada, quando for necessário rever o plano e corrigir rumos, a autopercepção será determinante.
Conhecer suas competências e habilidades, entender o que o motiva ou bloqueia é fundamental na hora de avaliar os desafios e traçar as estratégias de enfrentamento. Com isso, a pessoa usa melhor o potencial que tem e reserva energias para se manter produtiva por mais tempo. Sem isso, corre o risco de forçar muito na arrancada ou exagerar em alguns pontos de uma prova longa, comprometendo seu resultado.
Importa saber como se comporta tanto o corpo como a mente, para se ter uma avaliação correta das potencialidades e das necessidades - mapeamento de forças e fraquezas. E cabe ao próprio indivíduo cuidar disso, conduzindo seu processo de desenvolvimento, evitando a ilusão de que a empresa ou algum "guru" fará isso por ele. Coaches, mentores, líderes e mesmo a organização, a família e os amigos, podem ser aliados valiosos, desde que saiba o que buscar deles. Caso contrário, podem acabar prejudicando com o jogo de palpites, opiniões e diretivas que podem desviar do rumo ou tirar o foco. Não tem como ser diferente - apenas o indivíduo, e só ele, pode saber da "dor e do prazer de ser o que se é".
Existem vários caminhos para o autoconhecimento. Abaixo apresentamos algumas sugestões.
Meditação - Cada vez mais citada, hoje em dia, a meditação permite um mergulho interior que traz com a prática disciplinada, uma profunda abordagem pessoa com iluminação de pontos sombrios e, às vezes, inusitados da própria mente. E inúmeros outros benefícios, especialmente na saúde geral, como a ciência começa a descobrir.
Diário - O hábito de escrever um "diário de bordo", como alguns gostam de chamar as anotações pessoais feitas todo final de jornada, é muito útil. Ao se dar um tempo para pensar como foi seu dia, o que cumpriu da agenda e o que foi postergado, experiências novas e, principalmente, emoções experimentadas, a pessoa descobre-se um pouco mais. É importante a anotação, porque a memória não é confiável. Ao reler os registros, pode-se aprofundar mais no autoconhecimento. A sinceridade e a franqueza consigo são fundamentais, nesse exercício, para que o indivíduo não caia na armadilha do elogio próprio, iludindo-se com os confetes do louvor autoconcedido.
Foco no corpo - As sensações corporais podem revelar muito mais do que se imagina. Ao sentir uma ligeira dor de cabeça, a pessoa recorre logo a um analgésico. Perde uma chance valiosa de aprender alguma coisa sobre si. Todo desconforto, psicológico ou físico, tem sua razão de ser. Deve-se dialogar com o incômodo: por que ele está acontecendo? Qual sua causa? Quais os possíveis desdobramentos? O que, em síntese, pode ser aprendido com ele? Alguém já disse que "não basta sofrer. É preciso saber sofrer". Não aprender a lição da dor é candidatar-se a repeti-la.
Sair do automático - "Quando descasco uma laranja, eu descasco uma laranja" (de um mestre budista). Essa fala, que pode parecer de uma obviedade torturante para os apressadinhos, remete à nossa maneira corriqueira de pensar e agir. Enquanto descascamos uma laranja, nossa mente vagueia por inúmeros outros lugares; nosso cérebro ferve com pensamentos que nada tem a ver com o que estamos fazendo. O convite, aqui é para que prestemos atenção ao que estamos fazendo, como estamos fazendo, no propósito da ação. E se permitir sentir a experiência - o tato, o odor, a visão etc. Isso abre espaço de aprendizado onde o automatismo tinha jogado suas sombras, levando a pessoa a se dar conta do que faz, como e porque faz.
Questionamento constante - Checar sempre a maneira como faz as coisas, questionando a validade de velhos fundamentos e se verificar não há forma melhor de fazer, leva o indivíduo a "sair da caixa" e a desenvolver espírito inovador. Não se inova apenas em grandes realizações. Isso é raridade. Pequenas melhorias, acumuladas tarefa a tarefa, dia a dia, causam, depois de algum tempo, verdadeiros ‘tsunamis' no cotidiano. O pessoal da área da ciência que o diga. Além desse processo de "melhoria contínua", a pessoa mapeia-se mais um pouco a cada autoarguição.
Cursos e treinamentos - Como PNL, liderança pessoal, específicos de autoconhecimento, entre outros, também podem ajudar muito.
As sugestões acima são apenas exemplos do que cada pessoa pode fazer, desde que se disponha ao autoconhecimento.
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